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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Assembleia extraordinária da rede estadual no próximo sábado


Nesse sábado, dia 25, os profissionais de educação se reúnem em assembleia extraordinária, na ACM (Rua da Lapa, 86), às 10h, para discutir os seguintes pontos de pauta:

 1) Mesa de mediação no Tribunal de Justiça;

 2) Projeto de lei do governo de reajuste; 3) Saerj.

Novo boletim da rede estadual já está disponível em nosso blog

boletim frente e verso com as informações da rede estadual atualizadas  está disponível em no site do SEPE/RJ.

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Assembleia do estado decide por nova paralisação no dia da votação de reajuste na Alerj


Em assembleia realizada no Clube Hebraica, no Bairro de Laranjeiras (foto) os profissionais da educação da rede estadual decidiram não entrar em greve a partir de ontem (8). A categoria continua em estado de greve.

 A categoria decidiu, também, paralisar novamente as atividades no dia da votação na Assembleia Legislativa do projeto de lei do governador Sergio Cabral, que propõe um reajuste salarial de 7% para a educação. O projeto será votado agora em maio e o Sepe orienta a categoria que fique atenta à convocação do sindicato para o dia da votação - a data da próxima assembleia também será divulgada em breve aqui no nosso site.

 A categoria não aceita o reajuste de 7% proposto por Cabral. Este índice não recompõe as perdas salariais dos últimos anos e está muito abaixo do que os profissionais de educação reivindicam: piso salarial de cinco salários mínimos para o professor e 3,5 salários mínimos para os funcionários.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Direção do SEPE RJ se pronuncia sobre aumento anunciado pelo Governo do Estado






O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe/RJ) considera o reajuste de 7% proposto pelo governador Sergio Cabral para a educação bem abaixo do que a categoria necessita para recompor suas perdas. Apenas nos mandatos de Cabral, as perdas da educação ficaram acima de 20%, usando o IPCA como índice. Outro problema é que o piso salarial do professor é muito baixo: R$ 1.001,82 (cargo: professor docente 1 de 16 horas). Com este salário inicial, um reajuste de 7% será irrisório. Além disso, os animadores culturais não serão contemplados. 


 O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe/RJ) considera o reajuste de 7% proposto pelo governador Sergio Cabral para a educação bem abaixo do que a categoria necessita para recompor suas perdas. Apenas nos mandatos de Cabral, as perdas da educação ficaram acima de 20%, usando o IPCA como índice. Outro problema é que o piso salarial do professor é muito baixo: R$ 1.001,82 (cargo: professor docente 1 de 16 horas). Com este salário inicial, um reajuste de 7% será irrisório. Além disso, os animadores culturais não serão contemplados. O salário atual com o reajuste proposto pelo governo não atrairá novos professores para trabalhar na rede, como também pouco ajudará a manter os profissionais atuais. Uma pesquisa do Sepe realizada diariamente no Diário Oficial do estado confirma que desde o início do ano 225 professores pediram exoneração das escolas estaduais – duas exonerações por dia. Acreditamos que os baixos salários e as más condições de trabalho são os causadores dessa verdadeira sangria,que não é reposta. 

 O Sepe, seguindo as deliberações de assembleia da categoria em fevereiro, quando foi lançada a campanha salarial 2013 da rede, reivindica um piso salarial para o professor estadual de 5 salários mínimos (total de R$ 3.816,00, tendo como base o salário mínimo regional no estado do Rio, que é de R$ 763,14) e de 3,5 salários mínimos para as merendeiras,serventes, vigias e zeladores (funcionários administrativos das escolas). 
A categoria se encontra em estado de greve e, no dia 8 de maio, fará uma assembleia geral no Clube Hebraica (Laranjeiras) para decidir os rumos da nossa mobilização. Logo após a plenária, quando os profissionais decidirão se entrarão em greve ou não, haverá um ato no Palácio Guanabara. SEPE/RJ

Jornal local divulga a defasagem de salário de 14% que permanece após reajuste da prefeita Rosinha

Abaixo a notícia, na íntegra, publicada no jornal Folha da Manhã do dia 01 de Maio de 2013:

Sepe diz que 10% não atendem


O reajuste de 10% concedido pela prefeita Rosinha, que passa a vigorar a partir de hoje para todos os servidores públicos municipais, não atende a demanda dos professores que trabalham na rede municipal de ensino. Pelo menos foi o que afirmou ontem a diretora do sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), em Campos, Norma Dias. Segundo ela, com o percentual, a defasagem do piso salarial da categoria ainda é de 14%. O reajuste do funcionalismo foi anunciado na última segunda-feira pelo secretário de Planejamento e Gestão, Fábio Ribeiro, e ficou 2% abaixo dos 12% que foram concedidos pelo prefeito de São João da Barra, José Amaro Martins, o Neco. No entanto, o índice é quase o dobro dos 5.1% do ano passado.

— No dia 13 de março enviamos ofício à prefeita Rosinha solicitando audiência para que pudéssemos discutir um reajuste que viesse a cobrir a defasagem, que estava em 24%. Mesmo com os 10% concedidos por ela, ainda temos 14% de defasagem. Vamos promover uma reunião da diretoria para definir qual será o encaminhamento a ser dado —, afirmou Norma.

No dia anterior, o presidente do sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campos, Sérgio Almeida, afirmou que o percentual ficou longe dos 16% reivindicados. Já em seu blog “Eu penso que”, o jornalista Ricardo André Vasconcelos havia informado que, há pouco mais de duas semanas, a prefeita teria dito, durante seminário com sua equipe, que não ficaria atrás do reajuste de São João da Barra.

Em nota,  a Prefeitura informou que o piso salarial dos professores da rede está acima do proposto pelo governo federal, segundo o secretário de Planejamento e Gestão, Fábio Ribeiro. “Enquanto o piso para 40 horas semanais de trabalho proposto nacionalmente é de R$ 1.567,00, o professor II (creche), 35 horas, recebe o valor de R$ 1.634,18, em Campos”.

Fábio informou que a Prefeitura viabilizou benefícios, como a implantação do Plano de Cargos e Salários para os profissionais de educação, ofereceu gratificação especial para profissionais que trabalham em hospital classificado pelo Ministério da Saúde como de nível 3 e de 100% para auxiliar de vigilância.

Ele afirmou ainda que os servidores também recebem benefícios como o vale alimentação no valor de R$ 200 e Plano de Saúde.

Cilênio Tavares