Abaixo o texto do manifesto distribuído à população.
FORTALECER O DIA 27 DE JUNHO EM TODO O PAÍS E
PREPARAR O DIA NACIONAL DE LUTAS EM 11 DE JULHO CONVOCADO PELAS CENTRAIS SINDICAIS
As centrais sindicais brasileiras,
CSP-Conlutas, CUT, UGT, Força Sindical, CGTB, CTB e NSCST, juntamente com o MST
e Dieese, realizaram uma reunião nessa terça-feira (25) para discutir o processo
de lutas que tomou conta do país. Foi definido que 11 de julho será o Dia
Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, que apresenta o tema Pelas Liberdades democráticas e pelos
direitos dos trabalhadores. A pauta de reivindicações consensual é:
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Redução das tarifas e melhoria no transporte coletivo;
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Mais investimentos em Saúde e Educação públicas;
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Contra os leilões das reservas de petróleo e em defesa do patrimônio público;
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Fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias;
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Redução da jornada de trabalho e contra o PL 4330 que regulamenta a
terceirização;
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Reforma Agrária.
A luta da juventude pela redução da
tarifa deu exemplo ao conquistar a revogação do aumento em diversas cidades
brasileiras, principalmente as maiores, como Rio e São Paulo. É hora dos
trabalhadores irem às ruas, unificados, e levantarem bandeiras comuns de suas
demandas. Além da participação nas mobilizações que estão acontecendo, onde
entraremos de forma organizada nessa luta. Precisamos cobrar do governo Dilma a
atenção às demandas que não têm sido ouvidas. Essa mesma cobrança deve ser
feita aos governos estaduais e municipais, independente de qualquer partido,
devemos cobrar de qualquer governo que ataque os direitos da classe
trabalhadora.
Nesta oportunidade denunciamos ações fascistas praticadas por alguns
elementos infiltrados nas manifestações que acontecem no Brasil, contra militantes de esquerda que
historicamente levantam as bandeiras dos trabalhadores em sua luta cotidiana.
EM CAMPOS, OS TRABALHADORES
ORGANIZADOS ENTRAM EM CENA
As entidades sindicais de Campos dos
Goytacazes como o SEPE e o SINASEFE, reunidas na última quarta-feira (26),
estabeleceram a unidade para a ação conjunta. A onda de protestos que varre o
país e que também chegou a nossa cidade tornou necessária a intervenção
conjunta dos trabalhadores. É preciso que os trabalhadores organizados também
façam ser ouvidas suas demandas, pois, a décadas somos nós que temos pago a
conta das políticas que encarecem os alimentos e os serviços, como o transporte
coletivo, a saúde e a educação.
A Unidade
de Ação dos Trabalhadores Campistas está nas ruas para levantar suas
bandeiras e reivindicar mais investimentos em setores cruciais para melhoria
das condições de vida da classe trabalhadora e da juventude. Em Campos a
situação não é diferente do restante do país. Há décadas uma mesma elite que se reveza no poder da cidade tem feito farra com o dinheiro público. Enquanto o CEPOP é construído, mães
trabalhadoras não têm creches para deixar seus filhos, mulheres sofrem com a
violência sem ter uma delegacia especializada, escolas são fechadas e outras
ficam em péssimo estado, trabalhadores e trabalhadoras tem de dormir em filas
de hospitais, e a maioria da população tem que se espremer em ônibus lotados.
É preciso virar esse jogo, por isso, Unidade de Ação dos Trabalhadores Campistas se
incorpora a luta nacional dos trabalhadores, mas, também faz exigências a
prefeita Rosinha Garotinho. É preciso que avancemos nas reivindicações da
classe trabalhadora, é preciso que reivindiquemos para Campos.
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Manutenção do passe livre aos estudantes de escolas pública e expansão aos
estudantes de escola privada e trabalhadores desempregados;
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Fim do repasse de verbas para as empresas privadas do transporte coletivo, pela
criação de uma empresa municipal de transportes;
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Ampliação do número de creches e imediata reabertura das escolas fechadas;
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Eleição direta para diretores de escola;
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Reforma e ampliação do HGG e Hospital Ferreira Machado;
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Rejeição à implantação do Nova Escola, pois gratificação não é salário!