terça-feira, 30 de abril de 2013

SEPE DIZ QUE PREFEITA NÃO NEGOCIOU PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Para melhor visualização do ofício, 
clique na imagem acima
A direção do SEPE/Núcleo Campos (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) enviou desde o dia treze de março à prefeita Rosângela Garotinho Matheus um ofício solicitando a abertura de negociações sobre a pauta de reivindicações da categoria.

 A prefeita não deu retorno sobre o pedido de audiência, inviabilizando, assim, qualquer possibilidade de diálogo sobre dentre outros pontos da pauta, um percentual de aumento que recomponha as perdas de 24%, considerando o aumento do Piso Nacional dos dois últimos anos já que o reajuste em Campos foi de apenas 5,1% no ano passado.

 A pauta também trata da política de educação no campo com projeto pedagógico diferenciado, eleição de diretores, complementação de 1/3 da carga horária para planejamento, pagamento do FUNDEB para valorização profissional, fim da terceirização dos funcionários administrativos escolas e creches (concurso público), convocação imediata dos concursados de 2013, construção de novas escolas e creches além da reforma e manutenção das existentes e melhoria na estrutura física.

 O Sindicato solicitou em caráter de urgência a solução dos problemas de carência de funcionários e professores de creches municipais.

 A diretora do sindicato, Norma Dias falou do aumento de cerca de 30% no piso nacional da categoria nos dois últimos anos. “Precisamos ficar atentos a esses números, se é verdade que a maioria dos estados e boa parte dos municípios paga mais que os 1567 reais (para 40h semanais ) por outro não podemos deixar que o reajuste no nosso salário fique abaixo do percentual estabelecido para o piso nacional. Se isso não acontecer nosso salário vai ser defasado e a médio prazo pode ficar igual ou abaixo desse valor.

 Já o diretor do SEPE, Eduardo Peixoto destacou que a reivindicação do piso de cinco salários mínimos para professores e três para os funcionários não pode ser esquecida, além da implementação total do plano de carreira.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

No dia 3 de maio Sepe realizará manifestação na ABI às 18 horas em defesa do direito de manifestação

Após a Assembleia de 18 de Abril, o novo calendário apresenta no dia 3 de maio manifestação em defesa do direito democrático de livre organização e manifestação a ser realizado na ABI às 18 horas. Este direito foi ferido frente ao processo criado pela Seeduc (Secretaria Estadual de Educação/RJ), que multa o sindicato ao realizar greve. A justiça acabou por decidir a favor do governo de Sérgio Cabral, estabelecendo multa de R$ 500 mil caso o sindicato mantivesse a paralisação. É o direito de greve sendo duramente atacado pelo governo estadual. Essa atitude autoritária não fere apenas os profissionais da educação, mas também a todos os trabalhadores que também tem o direito de organização e manifestação pacífica prevista em constituição. Por esse motivo o ato contará com a participação de diversas entidades sindicais e da sociedade organizada, além de parlamentares e militantes. É o direito de manifestação sendo defendido por todos os trabalhadores, por toda a sociedade.
Veja detalhes no site do SEPE-RJ.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Assembleia de hoje mantém estado de greve e confirma paralisação para dia 08

Centenas de profissionais compareceram à assembleia
da rede estadual de educação..
(Foto de Samuel Tosta)
Ocorreu hoje às 10h, uma assembleia da rede estadual de educação, no clube municipal. Após horas de discussão, assembleia decide por manter o estado de greve frente às políticas do governo de Sérgio Cabral. Decidiu-se por uma nova paralisação dia 08 de maio de 2013, e nova assembleia às 10h desse dia. Devido à manutenção do estado de greve, uma greve de tempo indeterminado pode ser decidida no dia 08 de maio. 
Essa decisão segue o movimento a favor do reajuste salarial, e contra algumas políticas abusivas do governo estadual. Seguem as principais reivindicações da categoria:
1) Reajuste Salarial
    * Piso salarial de 5 salários minímos (tendo base o salário mínimo do estado do Rio de Janeiro)
    * Piso salarial de 3,5 salários mínimos para funcionários administrativos (merendeiras, serventes, vigias e zeladores)
2) Retirada da ação que multa o sindicato por realizar greve (veja mais aqui)
3) Abertura de concursos públicos para professores e funcionários administrativos, acabando assim com a carência de profissionais nas escolas.
4) Abertura de negociações com o governo do Estado que recusa  a discutir a pauta.
5) Retirada do projeto de Lei 2055 do gov. Sérgio Cabral, que acaba com cargos dos funcionários administrativos e terceiriza esse setor.
6) Fim de remoções indevidas de funcionários e melhores condições de trabalho.

Foi aprovado também o seguinte calendário:

partir do dia 24 de abrilvigílias diárias na SEEDUC para tentar negociação e audiência com o secretário Wilson Risolia.

Dia 3 de maio – ato de desagravo ao Sepe na ABIàs 18h, contra os ataques do governo Cabral ao sindicatoParticipação de entidades do movimento civil.

Dia 4 de maio – Conselho Deliberativo da rede estadual.


Dia 8 de maio - Paralisação e assembleia (10h).

Dia 16 de maio – caravanas de vários pontos do estado em direção ao Rio para protestar contra a política educacional do governo Cabral.

Fonte: Sepe-RJ 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Comunicado do Sepe à Seeduc sobre a greve de advertência

Atenção, profissionais da rede estadual: o Sepe protocolou na Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), no dia 12 de abril, um ofício, comunicando sobre a paralisação nos dia 16, 17 e 18 de abril (imagem ao lado).

 O profissional que sofrer retaliação por exercer o direito a participar da paralisação, no caso de a direção da escola aplicar, no seu ponto de frequencia, o código de falta normal (código 30), ao invés do código de greve (código 61), deve mostrar este documento, que comprova que o sindicato comunicou, oficialmente, à Seeduc sobre a paralisação.

 Se o problema continuar, o profissional deve contatar o Sepe (núcleo ou Regional).

Clique aqui para arquivar e imprimir o ofício.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Rede Estadual faz paralisação de 72 horas a partir de hoje

A partir de hoje os profissionais de educação das escolas públicas da rede estadual realizam uma greve de 72 horas de terça a quinta (16 a 18). As escolas da rede pública estadual do Rio de Janeiro farão uma greve de advertência de 72 horas, de terça a quinta (16 a 18 de abril).

Os professores e funcionários estão em campanha salarial e se encontram em estado de greve, o que significa que a próxima assembleia, que será dia 18, no Clube Municipal, na Tijuca, às 10h, poderá decidir pela greve por tempo indeterminado.

 A categoria reivindica a abertura das negociações pelo governo do estado e um piso salarial para os professores de cinco salários mínimos (total de R$ 3.816,00, tendo como base o salário mínimo regional no estado do Rio, que é de R$ 763,14) e de 3,5 salários mínimos para as merendeiras, serventes, vigias e zeladores (funcionários administrativos das escolas). O piso atual do professor estadual é de R$ 1.001,82 (professor com carga horária de 16 horas).

 Os professores e funcionários das escolas estaduais também reivindicam: fim do Plano de Metas da SEEDUC e do Projeto “Certificação”; fim da remoção dos funcionários administrativos de suas escolas de origem; a regularização do cargo de animadores culturais; fim da terceirização; entre outras reivindicações. O Clube Municipal, local da assembleia que ocorrerá no dia 18, às 10h, fica na Rua Haddock Lobo, nº 359, na Tijuca.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Projeto de Lei que dispõe sobre a extinção de cargos de servente, merendeira, vigia e zelador do quadro de pessoal de apoio da Secretaria de Estado de Educação é retirado da pauta da ALERJ

Foi retirado da Ordem do Dia da sessão de ontem na ALERJ a Mensagem do Poder Executivo que se transformou no Projeto de Lei 2055/13, que dispõe sobre a extinção de cargos de servente, merendeira, vigia e zelador do quadro de pessoal de apoio da Secretaria de Estado de Educação.

Com isso, não há informações de uma possível nova data para a votação do PL. A atitude mostra um recuo da bancada do governo.

A pressão dos profissionais da educação junto aos deputados certamente foi fundamental para que esse recuo ocorresse. No entanto, mesmo com essa vitória, os profissionais de educação têm que continuar mobilizados, pois existe a informação de que o governador pode fazer um decreto lei, extinguindo os cargos.

 Segundo o Deputado Paulo Ramos, a comunicação que foi feita e que fundamentou a retirada do Projeto é que o Poder Executivo, o Governador Sérgio Cabral, se deu conta de que a competência constitucional para a criação e extinção de cargos públicos é do próprio Poder Executivo.

 Abaixo uma parte do discurso do deputado sobre o tema:

 Olha, é um Governador que está no sétimo ano de mandato, tendo ao seu lado Secretários que são até servidores públicos de setores que têm responsabilidade em relação à orientação do Governo, principalmente em relação à constitucionalidade de suas iniciativas. Depois da Mensagem encaminhada a esta Casa e incluída na Ordem do Dia, sendo objeto de uma reação a mais contundente por parte dos servidores da Educação, da Comissão de Educação e de vários Parlamentares, de repente, exatamente no dia da votação, o Governo toma essa iniciativa: pedir a retirada da Mensagem.

 Estamos diante, Sr. Presidente, de algo que considero assustador, porque não só o Governador debocha desta Casa, mas debocha mais ainda do Tribunal de Contas, porque o Tribunal de Contas do Estado vem perseguindo o Poder Executivo para que realize concurso público exatamente para o preenchimento de vagas nos quadros de servente, merendeira, vigia, zelador e inspetor de alunos - não tratado nesse projeto - há anos, sem que o Poder Executivo cumpra, desde 2006. O último concurso é de 1993. Quando o Tribunal de Contas dá uma espécie de ultimato, o Governador manda a Mensagem a esta Casa e, logo depois, se dá conta de que não cabe ao Poder Legislativo apreciar a matéria, já que é de competência exclusiva do próprio Poder Executivo. Não sei como fica a imagem da Procuradoria Geral do Estado, porque o chefe do Gabinete Civil é um procurador renomado do nosso Estado.

 Não sendo a primeira vez, não sei como vem sendo assessorado o Governador Sérgio Cabral. Mesmo a matéria não sendo apreciada, tudo indica que o próprio Governador vai extinguir os cargos. Mas estamos diante de uma exposição de motivos, que não é surpreendente, porque o Governador Sérgio Cabral é dado à desfaçatez.

Temos aqui: “a terceirização dos serviços, por meio de empresas especializadas, além de permitir a execução dos serviços de forma mais eficaz, reduz o custo advindo da sua prestação”. Ora, temos ‘carradas’ de provas de que a terceirização tem custado muito mais ao Estado do que aos servidores públicos efetivos concursados. O Governo terceiriza e contrata as empresas dos amigos, as Locantes da vida, as Toesas da vida, as Facilitys da vida. Contrata e paga regiamente. Já temos a comprovação de que a terceirização, neste caso, além de inconstitucional, é muito mais custosa ao Erário. Aliás, é possível afirmar que as terceirizações foram transformadas num antro de corrupção, de desvio de recursos públicos. Então, o Governador, através da exposição de motivos, fala em eficiência e redução de custos. É lamentável a argumentação de que tais atividades integram uma visão mais séria e mais responsável de Educação. Todos nós sabemos disso. Cada um cumpre uma tarefa que, ao final das contas, contribui para a formação do aluno.

 Clique aqui para ter acesso ao discurso do Deputado Paulo Ramos e os apartes de Marcelo Freixo e Luiz Paulo Correia.

Tribunal de Justiça acata liminar do Sepe e proíbe exoneração de animadores culturais

Os animadores culturais das escolas estaduais conquistaram uma grande vitória na manhã de ontem (dia 10 de abril). O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou e acatou um recurso do Sepe, que solicitava a sustação da ação movida pelo Ministério Público Estadual, com vistas à extinção do cargo de animador cultural do quadro da SEEDUC. Com a decisão de ontem, a tramitação do caso volta à estaca zero e passará por nova apreciação da Justiça, mas o governo fica impedido de promover exonerações. A votação já havia sido adiada pelo TJ várias vezes.

  Mesmo com os adiamentos da Justiça, a nossa mobilização é importante para garantir uma vitória contra a ameaças de demissão e de extinção das funções desse segmento nas escolas estaduais.

 Abaixo, a carta que os animadores culturais entregaram aos deputados estaduais, explicando sua situação:

 A Animação Cultural do Estado do Rio de Janeiro está mais uma vez nessa casa (Alerj) para reivindicar os seus direitos. A animação cultural existe nas escolas da rede estadual de educação desde 1993, quando foram implementados os CIEPS. No entanto, coube à animação cultural a ingrata posição de ser colocada como função gratificada.

 Essa situação se perpetuou no estado por sucessivos governos, sem que se desse uma solução para o problema.

 Esses profissionais ficaram num limbo funcional, que se agravou quando, por decisão do Supremo Tribunal Federal, teve seu recolhimento previdenciário passado para o INSS. Isso fez com que os onze anos recolhidos para a Previdência do estado não fossem repassado para o INSS. Muitos animadores morreram sem deixar pensão alimentícia para seus familiares; e muitos com idade avançada e com doenças graves continuam trabalhando.

 Por conta de toda essa situação e pelo reconhecimento do trabalho dos animadores, bem como para se fazer justiça, depois de 18 anos, é que a Alerj aprovou a emenda constitucional nº 44, de 2010, que inclui a Animação Cultural na Constituição do estado, sinalizando para o governo estadual que ele poderia regulamentar a situação funcional desses profissionais. No entanto, o que ocorreu foi que em 2011 o Ministério Público “descobre”, após 18 anos, que esses profissionais existem. Mas ao invés de o MP reconhecer os direitos trabalhistas do segmento, pede a extinção do cargo e a consequente demissão de todos os 476 animadores.

 Os animadores culturais foram para as ruas e obtiveram do Poder Judiciário e da Alerj a promessa de que o processo seria suspenso para que o governo do estado solucionasse o problema. Mas o governo do estado não solucionou o problema e o processo está correndo na Justiça. Em breve, o julgamento vai acontecer e esses trabalhadores podem ser novamente colocados na berlinda, e todos podem ser demitidos. Com isso, os animadores culturais reivindicam o fim imediato desse processo e a regulamentação da categoria e pedem o apoio dos deputados nesta campanha.

 Coletivo dos animadores culturais

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Greve de advertência de 72 horas na rede estadual




Os profissionais de educação das escolas públicas da rede estadual realizam uma greve de 72 horas de 16 a 18 de abril.

 A rede estadual se encontra em estado de greve, o que significa que a próxima assembleia poderá decidir por entrar em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica a abertura das negociações pelo governo do estado, um piso salarial para os professores de R$ 3 mil (cinco salários mínimos) e um piso de R$ 2 mil para os funcionários administrativos. Os professores e funcionários das escolas estaduais também reivindicam: fim do Plano de Metas da SEEDUC e do Projeto “Certificação”; fim da remoção dos funcionários administrativos de suas escolas de origem; retirada da pauta de votação da Alerj do projeto de lei do governador (PL 2055) que terceiriza o cargo de funcionário nas escolas; entre outras.

 No dia 18 de abril, terceiro dia da greve de 72 horas da rede estadual, às 10h, a categoria realiza assembleia no Clube Municipal, na Tijuca (Rua Haddock Lobo, nº 359).

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Rede estadual em estado de greve

Do site do SEPE/RJ

estado de greve decidido pela assembleia do dia 21 de março, no auditório da ABIsignifica que os profissionais dasescolas esaduais irão à grevecaso o governo não negocie ou atenda nossas reivindicações.É também o tempo necessáriopara preparar a greve. Como devemos proceder durante o período (até a próxima assembleia da rede estadual) em queestivermo em estado de greveVeja as instruções abaixo:

Realizar discussões nas escolas entre os professoresfuncionários e terceirizadosEleger os representantes da escola quefarão parte do Conselho de Representantes do Sepe local; Filiar os colegasPromover reuniões com paisalunos e líderesda comunidade para explicar os motivos da possível grevesolicitando seu apoio e sugestões;Expor cartazes no interior emurais informativos no exterior da escola;Registrar situações que prejudicam o bom funcionamento da escola; etc.

Como o governo não negociou até agora, aprovamos o Estado de greve com uma paralisação de 72 horas, nos dia 16,17 e 18/4.

No dia 16 estaremos correndo as escolas fazendo reuniões com a comunidade.

No dia 17 estaremos também correndo escolas e parando aquelas ainda que não aderiram a grevefazendo reuniões epanfletagens no final do dia devem acontecer as assembleias regionais dos SEPEs locais.

No dia 18 estaremos saindo nas caravanas para participar da nossa assembleia!

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